15. EDUARDO PURPER

Hoje, 29 de abril, nos seus 135 anos, nasce um “novo” São Sepé! E como nada é por acaso, esteve aqui na feira do livro Eduardo Purper, autor do livro: “Ao Encontro da Vida”.
O que é mencionado na frase inicial diz respeito à mudança de paradigmas, pois no caráter humano tivemos a divisão dos tempos aqui na nossa cidade: Um, pré- Eduardo e outro, pós-Eduardo. Esse “cara” provou pra quem não “dá nada” pelo deficiente que seus conceitos estão ultrapassados e que precisam ser revistos, se quiserem continuar vivendo num mundo pós moderno.
Eduardo deixa sua marca na história do município, mostrando aos sepeenses que é possível vencer as barreiras da deficiência, deixando claro que as oportunidades são o grande diferencial para essa conquista.
Os alunos, professores, enfim, as pessoas que tiveram o privilégio de estar com Eduardo no dia de ontem, hoje acordam muito mais humanas, pois sua presença deixa marcas profundas no coração e na emoção de cada um de nós!
Acreditar no outro é a essência da inclusão! Um ato que brota do sentimento mais profundo do ser humano, quando se juntam a razão e a emoção, e dessa fusão renasce em cada um de nós o olhar do reconhecimento do “diferente”, afinal, nascer “com” ou “sem” deficiência não se configura uma escolha. É, ou não é, São Sepé?
A vinda do Eduardo Purper ao nosso Município significa que a semente da inclusão foi plantada na “terra que tem o ouro que encanta”, e nela fecundará e crescerá, quem sabe por muitas décadas ainda.
Talvez, nós não a vejamos florescer e exalar seu perfume, mas tenho a convicção de que nossos descendentes o verão! As barreiras que enfrentamos e as lutas que travamos hoje, na defesa da inclusão, terão seus frutos colhidos. Tempo em que discutir inclusão será coisa ultrapassada, pois será vivida naturalmente por todos os sepeenses.
( Texto, Elsa Gass, Educadora Especial- SMEC)